terça-feira, 29 de abril de 2014

Workshop Ser Feliz no Singular


CONVITE
 
 
O Renascer - Grupo de Apoio ao Luto em colaboração com a UMAR Açores - Delegação da ilha Terceira convida todo/as o/as interessado/as a participarem num workshop intitulado Ser Feliz no Singular.

Com esta iniciativa pretende-se
"explorar o luto nas relações bem como a possibilidade de se ser feliz mesmo quando nos apontam o contrário..."
 
Data e hora: 9 de Maio de 2014 pelas 19:30h
 
Local: UMAR Açores - Delegação da ilha Terceira
Edifício da Recreio dos Artistas
Rua da Rosa s/n 1º Andar em Angra do Heroísmo
 
As inscrições são limitadas com o custo de apenas 3.00€ e com direito a certificado de participação.
Para reservas e informações contacte-nos através de
e-mail: renascer.grupodeluto@gmail.com
ou telemóvel 963892685
 
No final, oferecemos um pequeno mimo (bolachas e chá) em colaboração com a Hortelã Doce.
 
Agradecemos a vossa participação, partilha e divulgação pelos vossos amigo/as e colegas.
 
Obrigada.
 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

CAMPANHA DE RECOLHA DE ROUPA INTERIOR PARA MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA

2ª Edição

 
A UMAR Açores, Organização não Governamental sem fins lucrativos, vem solicitar a sua contribuição através da divulgação e participação na segunda edição da campanha de recolha de roupa interior para mulheres vítimas de violência doméstica.
Depois do sucesso da primeira edição em 2013 pretendemos dar continuidade a esta iniciativa com a solidariedade de todo/as.
Muitas mulheres vítimas de violência são encaminhadas para casas de abrigo e saem de casa em situações urgentes, levando consigo apenas a roupa que têm vestida. Nas referidas casas de abrigo existem peças de vestuário suficientes, no entanto a maior dificuldade prende-se com a necessidade em disponibilizar roupa interior.
Assim esta campanha pretende colmatar essa falta, convidando todas as pessoas, associações, empresas e comerciantes locais a participarem, oferecendo peças de roupa interior.
A recolha será feita pela UMAR Açores, que posteriormente entregará as peças de roupa interior angariadas às casas de abrigo existentes na ilha Terceira.
Para mais informações poderá contactar-nos na nossa delegação da ilha Terceira no Edifício da Recreio dos Artistas na Rua da Rosa s/n 1º Andar em Angra do Heroísmo através dos seguintes contactos: telefone 295 217 860; telemóvel 968687479 ou e-mail umarterceira@gmail.com. Participe e ajude-nos a ajudar! Obrigada.
 
Publicado na Página IGUALDADE XXI no Jornal Diário Insular de 17 de Abril de 2014.

Portugal é o país da UE em que as desigualdades salariais entre homens e mulheres mais se agravaram

Maior subida na UE-27

Fotografia: James Steidl
 
Portugal foi o país da União Europeia onde a diferença salarial entre homens e mulheres mais aumentou entre 2006 e 2011, contrariando a tendência comunitária, segundo um relatório do Eurostat sobre o desenvolvimento sustentável.

O estudo salienta que a diferença entre a remuneração segundo o sexo tem vindo a diminuir e caiu, no conjunto dos 27 países analisados, 1,5 pontos percentuais entre 2006 e 2011. No entanto, o vencimento bruto por hora das mulheres ainda estava 16,2% abaixo do dos homens no último ano analisado.

Em Portugal, ao contrário da tendência seguida pela maioria dos países comunitários, esta divergência acentuou-se e passou dos 8,4% que se registavam em 2006 para 12,5% em 2011, a maior subida na UE-27.

Eslovénia e Polónia são os países com maior proximidade entre os rendimentos de trabalhadores e trabalhadoras (menos de 5%), enquanto no Reino Unido, Eslováquia, República Checa, Alemanha, Áustria e Estónia a desigualdade salarial ultrapassa os 20%.

O relatório salienta que a segregação laboral dos géneros é um dos factores que justifica esta disparidade: as mulheres tendem a trabalhar em sectores mais desvalorizados e mal pagos e continuam a estar ausentes das posições executivas e de topo.

A diferença salarial tem impactos na vida pós-laboral, já que as mulheres auferem pensões mais baixas (pouco mais de metade das dos homens) e enfrentam um maior risco de pobreza na velhice.

Estes dados não diferem muito daqueles que foram divulgados pelo Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia em Março deste ano. De acordo com a informação revelada pelo Governo, a remuneração média mensal das mulheres correspondia a 81,5 % da dos homens, pelo que a disparidade salarial se traduzia em 18,5 % em desfavor das mulheres.

São também as mulheres que representam a maioria dos trabalhadores que auferem o Salário Mínimo Nacional, 14,4 %, enquanto para os homens essa percentagem é de 7,5 %.

Publicado na Página IGUALDADE XXI no Jornal Diário Insular de 17 de Abril de 2014.
 
 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

UMAR Açores participa na conferência “Racismo, Integração e Mobilidade: uma questão de Direitos Humanos”


Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial
 
Fotografia: Emiliana Gaspar - AIPA
 
Numa iniciativa promovida pela AIPA - Associação dos Imigrantes nos Açores assinalou-se no passado dia 21 de Março, no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, o Dia Internacional da Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. A UMAR Açores / CIPA foi convidada a participar na mesa redonda intitulada A discriminação racial em Portugal.
Tendo como ponto de partida a dupla discriminação e vitimização das mulheres imigrantes quando se encontram em situação de violência de género, constatou-se que as situações
de violência nas relações de intimidade podem ser agravadas por factores como o estatuto legal, a classe social, a cultura ou a etnicidade, entre outros. Para além disso, a pouca familiaridade com a língua, o difícil acesso a empregos adequados, o conhecimento insuficiente dos seus direitos, o isolamento da comunidade imigrante e o distanciamento das redes sociais e familiares de apoio também contribuem para reduzir a capacidade das mulheres imigrantes se protegerem contra situações de violência e abuso.
Um outro problema apontado prende‑se com o receio das polícias e das entidades legais. As imigrantes ilegais estão particularmente vulneráveis, porque evitam relatar a sua vitimização à polícia com medo de serem deportadas. Assim, sentem‑se coagidas a permanecer em silêncio sobre os crimes cometidos na rua ou em casa, o que as faz sentir mais amedrontadas e mais cautelosas, limitando as suas vidas ainda mais severamente. Como consequência, a ajuda é procurada por estas mulheres em situações já de extrema gravidade.
Observa-se assim uma dupla vitimização, a perpetrada pelo agressor e a cometida pelas instâncias que deviam assegurar a protecção daquelas mulheres.
Por outro lado, algumas políticas tendem a ser ineficazes, uma vez que não é possível intervir separadamente sobre pessoas que sofrem duplas e triplas experiências de discriminação, assentes numa experiência de opressão marcada pelo género, pela classe, pela etnia ou pela nacionalidade. Estas mulheres são confrontadas, não apenas com discriminação com base na desigualdade de género, mas também com barreiras étnicas da sociedade de acolhimento.
Neste contexto, torna-se evidente que são necessárias políticas de imigração menos restritivas que não forcem as populações migrantes a refugiar-se na clandestinidade, privilegiando o reconhecimento cultural e a sua diversidade, evitando assim, leituras universalizante.
 
Publicado na Página IGUALDADE XXI no Jornal Diário Insular de 09 de Abril de 2014.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Ciclo de Cinema Documental de Kim Longinotto assinala Dia Internacional da Mulher

Apresentação do documentário "Sisters in Law"
Fotografia: Rita Ferreira
 
Apresentação do documentário "Rough Aunties"
Fotografia: Rita Ferreira
 
No âmbito das comemorações do Dia Internacional da Mulher - 8 de Março, a Câmara Municipal de Angra do Heroísmo promoveu, em parceria com a UMAR Açores / Cipa -, um Ciclo de Cinema Documental de Kim Longinotto no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo. A 11 de Março foi apresentado e exibido o documentário "Sisters in Law", enquanto no dia 18 de Março foi a vez do documentário "Rough Aunties".

Em "Sisters in Law" encontramos duas mulheres camaronesas que tentam levar o estabelecimento da justiça, através do exercício da lei, num contexto marcado pela tradição de abuso e de violência sobre os mais fracos. As vítimas são quase sempre mulheres e crianças. No filme, seguimos algumas dessas vítimas quando encontram quem defenda os seus direitos na pessoa destas duas advogadas e nas suas corajosas actividades nas ruas, nos tribunais e nas prisões. Grande Prémio do IDFA 2005. Prémio Pobreza Zero no DocLisboa 2006.

"Rough Aunties" é um documentário sobre o dia a dia de um notável grupo de mulheres destemidas que lutam contra o abuso sexual de crianças e mulheres, negligenciadas e esquecidas de Durban, cidade da África do Sul. Apesar da dura realidade com que trabalham na organização de bem-estar infantil, Bobbi Bear, permanecem firmes nas suas convicções pessoais, enquanto lutam contra a apatia e a corrupção, procurando justiça para as vítimas. Olhar inspirador e humanitário de uma realidade devastadora e cruel. Documentário vencedor do Festival Sundance de Cinema em 2009 na categoria de Grande prémio do Jurí para documentários internacionais.

Publicado na Página IGUALDADE XXI no jornal Diário Insular de 09 de Abril de 2014.