quarta-feira, 23 de março de 2016

Espaço RecriArte


“ NÓS SOMOS A NOSSA MAIOR CRIAÇÃO”

 
O espaço “RecriArte” é um espaço aberto que foi criado com o objectivo de facilitar a troca de experiências, permitir novas formas de expressão, e o desenvolvimento do auto e hetero-conhecimento, promovendo momentos de relaxamento, escuta e diálogo, através da arte, tendo como fim o desenvolvimento humano.

A quem se destina: associadas e utentes da UMAR Açores e Rede de Apoio Integrado à Mulher da Ilha Terceira.

Para inscrever-se e obter mais informações contacte UMAR Açores – Delegação da ilha Terceira:
Telefone: 295 217 860 / Telemóvel: 968 687 479 / Email: umarterceira@gmail.com

Início a 5 de Abril, todas as 3ª(s) feiras das 15:30h às 17:00h na Casa do Sal / Oficina D´Angra.

“A arte é usada como meio expressivo e criativo, para a catarse de sentimentos, desvalorizando a obra em si” Liebmann (2000).
 
 

segunda-feira, 7 de março de 2016

Oficina de Teatro Fórum – Teatro d@ Oprimid@

CONVITE
para
Oficina de Teatro Fórum – Teatro d@ Oprimid@
Aos Sábados das 15:30 às 19:30h
de 19 Março a 25 de Abril de 2016 (exceto a 16/04/2016)
na Casa do Sal / Oficina D´Angra
Estrada Gaspar Côrte-Real em Angra do Heroísmo
 
 
O que é o Teatro do/a Oprimido/a?
O Teatro d@ Oprimid@ foi desenvolvido por Augusto Boal no Brasil, em meados da década de 60, e é hoje praticado em mais de 70 países.
Este tipo de teatro consiste na formação de grupos populares para que, através de técnicas teatrais, possam debater soluções para os problemas do seu meio social.
A pessoa representa o seu próprio papel, analisa as suas próprias acções.
O objectivo passa sobretudo por disponibilizar um espaço de encontro entre as cidadãs e cidadãos para que possam partilhar problemas e opressões e posteriormente expô-los à comunidade, através de um teatro fórum, para que esta seja mais consciente e informada, tendo em vista sempre a mudança social.
Para Boal: “aquele que transforma as palavras em versos transforma-se em poeta; aquele que transforma o barro em estátua transforma-se em escultor; ao transformar as relações sociais e humanas apresentadas em uma cena de teatro, transforma-se em cidadão/ã”.
 
Dinamizadora:
Raquel Félix Fontes, psicóloga e formadora na UMAR Açores, pós-graduada em Desenvolvimento Humano pelas Artes Expressivas pelo ISPA Instituto Universitário. Participou em várias Oficinas de Teatro d@ Oprimid@ e de Clown.
 
A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral.
 
Participe e ajude-nos a divulgar!
Obrigada
 
 
 

Estudo da UMAR sobre a violência no namoro

Um em cada seis jovens acha normal forçar relações sexuais
 
 
A UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta apresentou novos dados do trabalho de investigação que está a realizar sobre a violência no namoro. Os resultados indicam que há “ideias de poder e controlo” enraizadas, mas a sociedade está mais atenta e há mais denúncias
A Associação está preocupada com o facto de 22% dos jovens aceitarem as manifestações de vários tipos de violência registadas em relações de intimidade.
Foram inquiridos 2500 jovens, com idades entre os 12 e os 18 anos, e os resultados que se obtiveram demonstram quadros comportamentais e ideias consideradas inquietantes.
O estudo apresentado pela UMAR a 12 de Fevereiro, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, distingue três tipos de violência: psicológica; física; e sexual. No que à violência sexual diz respeito, 32,5% dos rapazes (em oposição a 14,5% das raparigas) acham normal que se force as relações sexuais – uma média de 16%, considerando todos os inquiridos.
O quadro da violência sexual não inclui apenas as relações sexuais forçadas, nele cabendo também uma série de comportamentos sexuais definidos como violentos que 23% dos inquiridos consideraram legítimos. Ainda que quase um quarto dos jovens portugueses aceitem a "normalidade" deste tipo de agressão, só 4,5% assumem terem sido vítima desses comportamentos.
A violência psicológica é encarada como aceitável por quase um quarto dos jovens portugueses, e 8,5% consideram já ter sido vítima dela. Já a violência física é menos tolerada pelos jovens, sendo ainda considerada legítima por 9% dos inquiridos e com 5% destes a assumirem terem sido alvo de agressões.
Este trabalho de investigação, enquadra-se num programa de prevenção da violência, e não se resumiu à realização de inquéritos e desenvolvimento do estudo apresentado. A UMAR realizou um conjunto de sessões de sensibilização para prevenir a violência junto dos jovens e foi durante essas acções que detectaram “quão enraizadas estão as ideias de poder e controlo”, frisou Ana Guerreiro. “É difícil analisar estes números, e mais ainda ter os jovens à frente e constatar estes comportamentos”.
As agressões entre namorados, e também entre ex-namorados, só foram incluídas no âmbito do crime de violência doméstica, previsto no Código Penal, em Fevereiro de 2013. A Polícia de Segurança Pública recebeu em 2015 mais queixas por violência no namoro do que por violência entre cônjuges, mas 77% dos inquéritos abertos pelo Ministério Público por este tipo de crime são arquivados, na maioria das vezes por falta de provas. O relatório anual do Ministério da Administração Interna descreve o destino dos poucos casos que conseguem chegar às salas dos tribunais: “De um total de 2954 sentenças transitadas em julgado entre 2012 e 2014, cerca de 58% resultaram em condenação e cerca de 42% em absolvição. Na maioria das condenações (96%) a pena de prisão foi suspensa”.
Para Maria José Magalhães, presidente da UMAR, tudo isto é produto de uma cultura que "está na base do femicídio, da violência doméstica, da falta de respeito pelos direitos humanos em geral”. Na última década, morreram 398 mulheres vítimas de violência doméstica em Portugal.
 
Fontes: www.umarfeminismos.org e texto de Zita Moura / Jornal Público
 
Publicado na página IGUALDADE XXI no Jornal Diário Insular de 3 de Março de 2016
 

Acções de sensibilização para o mês de Março

Prevenção da Violência no Namoro
 
1, 3, 15 e 16 de Março
Sessões de prevenção para a violência no namoro na Escola Básica Integrada Francisco Ferreira Drummond em São Sebastião (turmas de formação profissionalizante, pré-profissionalizante e Profij).

Programa Crescer sem Discriminar
4 de Março
Sessão de sensibilização para a igualdade de género e de oportunidades na Escola Básica e Integrada da Praia da Vitória – Francisco Ornelas da Câmara (turma do 6º ano).
7, 9, 11 e 17 de Março
Sessões de sensibilização para a igualdade de género e de oportunidades na Escola Básica e Integrada de Angra do Heroísmo (turmas Profij e 6º ano).

Prevenção da Violência Doméstica
10 de Março
Sessão de prevenção para a violência doméstica na unidade de alcoologia na Casa de Saúde de São Rafael.

Sensibilização para a igualdade de género e de oportunidades entre mulheres e homens
14 de Março
Sessão de sensibilização para a igualdade de género e de oportunidades entre mulheres e homens aos utentes do Abrigo Amigo – Confederação Operária Terceirense.

Publicado na página IGUALDADE XXI no Jornal Diário Insular de 3 de Março de 2016